Light FM Curitiba: Professora do Unipê explica importância do exercício físico para pacientes com fibromialgia
Para quem vive com fibromialgia, a dor é crônica, se difunde por todo o corpo e dura bastante tempo. Diferente do que ocorre quando alguém sem essa doença reumática, por exemplo, bate em um objeto e sente a dor por um tempo curto. No planeta, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2,5% da população mundial convive com a doença.
Para explicar o que é a fibromialgia e apresentar a importância do exercício físico como um tratamento, a Rádio Light FM Curitiba entrevistou a professora mestra Jennifer Suassuna, do curso de Educação Física do Unipê, que é pesquisadora da área de atuação do exercício físico, doenças crônicas e degenerativas.
Jennifer explicou à Rádio Light FM que a dor excessiva está associada a um fenômeno fisiológico chamado sensibilização central: a nossa via perceptiva da dor tem uma função exacerbada e a nossa via analgésica acaba sendo inibida ou suprimida. Ou seja, o corpo deixa de produzir ou produz quantidades baixas de hormônio analgésicos diante da dor.
Com o tempo, a pessoa com fibromialgia, que é muito mais presente em mulheres, pode ter prejuízos funcionais, de diminuição de capacidades físicas e até de habilidades do cotidiano, vindo até a depender física e funcionalmente de outra pessoa, segundo Jennifer.
“Dentro dessa situação, o exercício é considerado ferramenta chave no tratamento e controle dessa doença”, diz a professora, explicando que a prática pode melhorar a resistência e a funcionalidade e aprimorar as capacidades físicas da pessoa com fibromialgia.
Jennifer ainda comenta sobre outros assuntos, como a necessidade de buscar um profissional qualificado para a prescrição do exercício físico e se há modalidade ideal para praticar.
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