Docente de Educação Física publica artigo sobre atividade física de adultos durante isolamento social

Docente do curso de Educação Física do UNIPÊ, o Prof. Me. Bruno Teixeira Barbosa acaba de publicar um artigo sobre os benefícios da prática de exercício físico durante a pandemia da Covid-19 na […]

31/08/2020

Docente do curso de Educação Física do UNIPÊ, o Prof. Me. Bruno Teixeira Barbosa acaba de publicar um artigo sobre os benefícios da prática de exercício físico durante a pandemia da Covid-19 na saúde mental de adultos.

O artigo intitulado Home-based exercise during confinement in COVID-19 pandemic and mental health in adults: a cross-sectional comparative study foi publicado pela Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde.

“A publicação mostra a importância da prática de exercício físico para a componentes da saúde de adultos nesse período tão singular que vivemos”, explica o professor, que produziu o material ao lado de outros cinco pesquisadores da área.

Vale destacar que em julho o docente publicou um artigo sobre o impacto da Covid-19 em eventos esportivos e atletas de alta performance.

Sobre a metodologia

O estudo observacional avaliou variáveis psicométricas e de padrão alimentar em adultos de 18 a 30 anos de idade. Qualidade de vida e do sono, níveis de ansiedade, sintomas depressivos e estresse foram itens dos questionários aplicados para uso científico.

“Mesmo sendo medidas subjetivas, isto é, auto-relatadas pelos voluntários, são dados que apresentam validade, confiabilidade e reprodutibilidade científicas atestadas por outros estudos”, destaca o professor.

Os grupos foram divididos após aplicação de anamnese (entrevista inicial realizada por profissional de saúde), na qual os participantes relataram sobre o período em que estão/estiveram isolados e a manutenção da prática de exercícios. Para ser inserido no grupo considerado fisicamente ativo, era necessário se exercitar pelo menos três vezes por semana.

Havia mais dois grupos fisicamente inativos: os que estavam sem praticar exercício físico há pelo menos seis meses, além dos que praticavam regularmente e pararam com o início das medidas de isolamento social.

Resultados

Apesar de não existir supervisão nas atividades físicas, considerada indispensável para que haja uma prática segura e eficaz, os resultados mostraram que os adultos fisicamente ativos apresentaram melhor qualidade do sono, níveis atenuados de sintomas depressivos, estresse e ansiedade, quando comparados aos fisicamente inativos.

“São achados importantes se considerarmos que este período tem gerado desânimo, sentimentos de solidão e desesperança. Se pensarmos no professor, que teve aumento da sua carga de trabalho, maiores demandas cognitivas e psicológicas, o exercício físico em casa parece ser um ótimo aliado para manter-se psiquicamente são”, finaliza Bruno.

Leia aqui o artigo na íntegra (em inglês).